Inteligência Artificial
A inteligência artificial é um ramo de pesquisa da
ciência da computação que busca, através de símbolos computacionais, construir
mecanismos e/ou dispositivos que simulem a capacidade do ser humano de pensar,
resolver problemas, ou seja, de ser inteligente. O estudo e desenvolvimento
desse ramo de pesquisa tiveram início na Segunda Guerra Mundial. Os principais
idealizadores foram os seguintes cientistas: Hebert Simon, Allen Newell, Jonh
McCarthy e vários outros, que com objetivos em comum tinham a intenção de criar
um “ser” que simulasse a vida do ser humano. John McCarthy, quem cunhou o termo
em 1956 ("numa conferência de especialistas celebrada em Darmouth
Colege" Gubern, Román: O Eros Eletrónico), a define como "a ciência e
engenharia de produzir máquinas inteligentes".
O estudo da A.I. iniciou-se nos anos 50 com os cientistas
Hebert Simon, Allen Newell, esses foram os pioneiros ao criarem o primeiro
laboratório de inteligência artificial na Universidade de Carnegie Mellon.
Inteligência artificial (por vezes mencionada pela sigla
em inglês AI - artificial intelligence) é a inteligência similar à humana exibida
por mecanismos ou software. Também é um campo de estudo acadêmico.
Um sistema IA não é capaz somente de armazenamento e
manipulação de dados, mas também da aquisição, representação, e manipulação de
conhecimento. Esta manipulação inclui a capacidade de deduzir ou inferir novos
conhecimentos - novas relações sobre fatos e conceitos - a partir do
conhecimento existente e utilizar métodos de representação e manipulação para
resolver problemas complexos que são freqüentemente não-quantitativos por
natureza.
Uma das idéias mais úteis que emergiram das pesquisas em
IA, é que fatos e regras - conhecimento declarativo - podem ser representados
separadamente dos algoritmos de decisão - conhecimento procedimental. Isto teve
um efeito profundo tanto na maneira dos cientistas abordarem os problemas,
quanto nas técnicas de engenharia utilizadas para produzir sistemas
inteligentes. Adotando um procedimento particular - máquina de inferência - o
desenvolvimento de um sistema IA é reduzido à obtenção e codificação de regras
e fatos que sejam suficientes para um determinado domínio do problema. Este
processo de codificação é chamado de engenharia do conhecimento. Portanto, as
questões principais a serem contornadas pelo projetista de um sistema IA são:
aquisição, representação e manipulação de conhecimento e, geralmente, uma
estratégia de controle ou máquina de inferência que determina os itens de
conhecimento a serem acessados, as deduções a serem feitas, e a ordem dos
passos a serem usados.
Os principais pesquisadores e livros didáticos definem o
campo como "o estudo e projeto de agentes inteligentes", onde um
agente inteligente é um sistema que percebe seu ambiente e toma atitudes que
maximizam suas chances de sucesso. É uma área de pesquisa da computação
dedicada a buscar métodos ou dispositivos computacionais que possuam ou
multipliquem a capacidade racional do ser humano de resolver problemas, pensar
ou, de forma ampla, ser inteligente. Também pode ser definida como o ramo da
ciência da computação que se ocupa do comportamento inteligente ou ainda, o
estudo de como fazer os computadores realizarem coisas que, atualmente, os
humanos fazem melhor.
O principal objetivo dos sistemas de IA, é executar funções
que, caso um ser humano fosse executar, seriam consideradas inteligentes. É um
conceito amplo, e que recebe tantas definições quanto damos significados diferentes
à palavra Inteligência. Podemos pensar em algumas características básicas
desses sistemas, como a capacidade de raciocínio (aplicar regras lógicas a um
conjunto de dados disponíveis para chegar a uma conclusão), aprendizagem
(aprender com os erros e acertos de forma a no futuro agir de maneira mais
eficaz), reconhecer padrões (tanto padrões visuais e sensoriais, como também
padrões de comportamento) e inferência (capacidade de conseguir aplicar o
raciocínio nas situações do nosso cotidiano).
O desejo de construir máquinas capazes de reproduzir a
capacidade humana de pensar e agir vem de muitos anos. Tal fato pode ser
comprovado através da existência de máquinas autônomas e também através de
personagens místicos, como é o caso do Frankenstein (personagem da escritora
Mary Shelley).
Assim, embora a área de IA seja estudada academicamente
desde os anos 50, só recentemente tem gerado um interesse crescente por causa do
surgimento de aplicações comerciais práticas. Um fator decisivo para o sucesso
desta transição da academia para a indústria são os enormes avanços
tecnológicos dos equipamentos computacionais ocorridos nas últimas duas
décadas.
Com a evolução computacional a inteligência artificial
ganhou mais força, tendo em vista que o seu desenvolvimento possibilitou um
grande avanço na análise computacional, podendo a máquina chegar a fazer análise
e síntese da voz humana. No início os estudos sobre A.I. buscavam apenas uma
forma de reproduzir a capacidade humana de pensar, mas assim como todas as
pesquisas que evoluem, com essa não foi diferente. Percebendo que esse ramo da
ciência tinha muito mais a ser descoberto, os pesquisadores e cientistas
abraçaram a idéia de fazer com que uma máquina pudesse reproduzir não só a
capacidade de um ser humano pensar como também a capacidade de sentir, de ter
criatividade, e de ter auto-aperfeiçoamento e uso da linguagem. Filmes como “O
Homem bicentenário” e “A.I. (Inteligência Artificial)” mostram claramente a
vontade da máquina de se tornar ser humano, de querer se manifestar, poder ter
e sentir tudo o que os humanos têm e sentem.
O progresso na principal área dessa pesquisa, que é a de
fazer uma inteligência similar à do ser humano, é lento. Porém, os estudos
nessa área têm surtido efeito em várias outras áreas, como o planejamento
automatizado e escalonamento, jogos, programas de diagnóstico médico, controle
autônomo, robótica e outras mais.
Esse ramo de pesquisa é muito conflitante, pois existem
os que apoiam as pesquisas e a ideia da máquina ter vida própria, como também
existe o lado dos que não apoiam a ideia. Para muitos a existência de máquinas
com o poder de pensar, sentir e até ter a capacidade de realizar atividades
humanas é um fato inconcebível.
Muitos pesquisadores hoje acreditam que IA é uma
tecnologia chave para o software do futuro. As pesquisas em IA estão
relacionadas com áreas de aplicação que envolvem o raciocínio humano, tentando
imitá-lo e realizando inferências. Estas áreas de aplicação que geralmente são
incluídas nas definições de IA incluem, entre outras:
·
Sistemas Especialistas ou Sistemas Baseados em
Conhecimento.
·
Sistemas Inteligentes/Aprendizagem.
·
Compreensão/Tradução de Linguagem Natural
·
Compreensão/Geração de voz
·
Análise de imagem e cena em tempo real
·
Programação Automática.
Portanto, pode-se afirmar que o campo de IA tem como
objetivo, o contínuo aumento da "inteligência" do computador,
pesquisando, para isto, também os fenômenos da inteligência natural. Para este
fim, IA é definida aqui como sendo uma coleção de técnicas suportadas por
computador emulando algumas capacidades dos seres humanos. Esta coleção inclui:
·
Resolução de problemas
·
Compreensão de Linguagem Natural
·
Visão e Robótica
·
Sistemas Especialistas e Aquisição de
Conhecimento
·
Metodologias de Representação de Conhecimento
A esperança de grandes descobertas futuras em IA depende
de vários fatores, tal como o crescimento do número de cientistas envolvidos
nas pesquisas e avanços principalmente nas áreas da ciência da computação
(incluindo processamento paralelo) e da ciência cognitiva.
Referências
SANTOS, Marco Aurélio Da Silva. "Inteligência
Artificial"; Brasil Escola.
Disponível em:
Acessado em 02 de novembro de 2016.
Inteligência artificial
Disponível em: https://pt.wikipedia.org/wiki/Intelig%C3%AAncia_artificial
Acessado em 02 de novembro de 2016
Visão Geral Sobre Inteligência Artificial
Disponível em: http://www.nce.ufrj.br/GINAPE/VIDA/ia.htm
Acessado em 02 de novembro de 2016
Visão Geral Sobre Inteligência Artificial
Disponível em: http://www.nce.ufrj.br/GINAPE/VIDA/ia.htm
Acessado em 02 de novembro de 2016
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